Choque tecnológico e continuidade científica
Maria Manuel Mota, Investigadora Principal do Instituto de Medicina Molecular e Professora Auxiliar da Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa escreve hoje no Público (link pago) sobre investigação científica, financiamento e continuidade, avaliação, qualificação dos portugueses e endogamia universitária:
A resposta de Juan Pedro Camacho, do Departamento de Genética da Universidade de Granada, relativamente às causas da endogamia em Espanha, pode ser encontrada aqui (via Jorge Rosa)
«Portugal atinge o topo na categoria de "consanguinidade universitária" num estudo apresentado na revista científica Nature, com 91% de docentes universitários a exercer funções nos locais onde obtiveram a sua formação. Do lado oposto temos o Reino Unido ou a Alemanha com 5% e 1%, respectivamente. Foi concluído ainda que a produção científica é indirectamente proporcional à consanguinidade».
A resposta de Juan Pedro Camacho, do Departamento de Genética da Universidade de Granada, relativamente às causas da endogamia em Espanha, pode ser encontrada aqui (via Jorge Rosa)
5 Comments:
Este comentário foi removido por um gestor do blogue.
Este comentário foi removido por um gestor do blogue.
Valia a pena incluir o link para o artigo da Nature, datado de 2001, mas que não é pago, bem como para uma carta de resposta
Artigo:http://www.nature.com/nature/journal/v411/n6834/full/411132a0.html
Resposta:http://www.nature.com/nature/journal/v413/n6852/full/413107a0.html
Jorge Rosa
E já agora, cito um pouco da resposta ao artigo que, embora seja sobre a realidade espanhola, se aplica também à nossa:
"Spanish endogamy is caused by low investment in R&D (0.9% of GDP in 1999). Spanish universities lack research technicians, so researchers have to do everything: collecting materials in the field, preparing samples for analysis, performing all laboratory techniques, and so on, as well as teaching. Spanish SCI papers are thus low-cost, but single researchers have very difficult lives, impelling us to integrate into groups for support — a process which is also encouraged by the policies of regional governments. On average, we need 10 or more years to create a research group with acceptable productivity.
Moving is very difficult for many reasons, some discussed by previous correspondents. Those who do move have to start a new lab from scratch with no equipment and without colleagues from the previous lab. The logical consequence of these factors is reluctance to move, and hence endogamy."
Caro Jorge Rosa, Muito obrigada pela sugestão dos links - já os incluí no post, e de facto faziam lá muita falta.
Enviar um comentário
<< Home